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Aceleradora de Empresas:
Organizações que ajudam startups a crescer rapidamente, fornecendo recursos, mentoria e investimentos em troca de participação acionária.

Agências de Fomento:
Órgão ou instituição pública ou privada dedicada ao financiamento de ações para estimular o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação.

Ambientes de Inovação:
Ambientes de inovação, conforme o Marco Legal, são espaços físicos ou virtuais que estimulam a inovação e o empreendedorismo, como parques tecnológicos, incubadoras e hubs.

Angel Investor (Investidor Anjo):
Pessoa física que investe seu próprio capital em startups em estágios iniciais, geralmente em troca de participação no negócio.

Anprotec:
Fundada em 1987, a Anprotec reúne entidades de empreendedorismo e inovação no Brasil, promovendo capacitação, políticas públicas e o desenvolvimento de incubadoras e parques tecnológicos.

Benchmarking:
Benchmarking é o processo de identificar e adotar as melhores práticas de gestão de outras organizações para melhorar o desempenho e a eficiência de uma empresa.

Bootstrapping:
Bootstrapping é iniciar um negócio com recursos próprios, sem depender de investidores ou fundos externos.

Capital de Risco (Venture Capital):
Investimento em empresas com alto potencial de crescimento, mas que também apresentam alto risco, geralmente em estágios mais avançados do desenvolvimento da empresa.

CERNE:
Nos anos 2000, a Anprotec, em parceria com outras instituições, criou o modelo CERNE para fortalecer incubadoras e aumentar o impacto de novos empreendimentos inovadores no Brasil.

Cocriação:
Processo colaborativo em que diferentes partes, como empresas, clientes e parceiros, trabalham juntas para criar soluções inovadoras.

Crowdfunding:
Financiamento coletivo de projetos ou empresas por meio de pequenas contribuições de um grande número de pessoas, geralmente via plataformas online.

Coworking:
É um modelo de trabalho colaborativo onde profissionais de diferentes áreas compartilham espaços e recursos, promovendo networking e produtividade. Esse ambiente é ideal para autônomos e empreendedores, oferecendo estrutura para o trabalho independente e em equipe, além de facilitar parcerias e o surgimento de novas ideias e projetos.

Data Driven:
é uma abordagem empresarial que utiliza dados para embasar decisões e estratégias, em vez de depender de intuições ou experiências. Por meio da coleta e análise de dados de diversas fontes, essa metodologia permite uma visão mais precisa do mercado e da organização, auxiliando na antecipação de tendências, problemas e no aproveitamento de oportunidades.

Desruptivo:
Inovação que cria um novo mercado e rede de valor, substituindo produtos ou serviços existentes e desestabilizando setores estabelecidos.

Empreendedorismo Social:
Tipo de empreendedorismo focado na criação de soluções inovadoras para problemas sociais, visando impacto positivo na sociedade.

Escalabilidade:
Capacidade de um negócio ou produto crescer rapidamente sem aumentar proporcionalmente seus custos ou recursos.

ESG (Environmental, Social and corporate Governance):
é um conjunto de critérios que avalia se uma empresa é sustentável, socialmente responsável e bem gerida, com base nos pilares ambiental, social e de governança. Essa abordagem vai além das métricas financeiras, buscando medir o impacto positivo da empresa em aspectos ambientais, sociais e econômicos, alinhando propósito e lucro. Incorporar o ESG na estratégia empresarial demonstra compromisso com o impacto social e ambiental positivo.

Fundações de Amparo à Pesquisa:
As Fundações de Amparo à Pesquisa, vinculadas aos governos estaduais, promovem a pesquisa, inovação tecnológica e a formação de recursos humanos. Elas também incentivam o intercâmbio científico e o fortalecimento da infraestrutura de pesquisa. No Rio Grande do Sul, a FAPERGS desempenha esse papel.

Fundações de Apoio:
Fundações criadas para apoiar projetos de pesquisa, ensino, inovação e desenvolvimento científico e tecnológico, registradas no Ministério da Educação e no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, conforme a Lei nº 8.958/1994.

Geração de Leads:
é o processo de captar potenciais clientes interessados em um produto ou serviço, geralmente por meio de campanhas em redes sociais, e-mail marketing e outras formas de publicidade. Esses leads são contatos que demonstram interesse e fornecem dados para futuras interações comerciais.

Growth Hacking:
é uma abordagem focada no crescimento rápido de negócios por meio de experimentos e hipóteses, otimizando processos, produtos ou comunicação. A metodologia envolve seis etapas: identificação da demanda, criação de hipóteses, modelagem da solução, teste, avaliação de resultados e implementação ou descarte.

Hackathon:
Evento de curta duração onde grupos de pessoas, geralmente programadores, se reúnem para resolver problemas ou criar novas soluções, frequentemente de forma colaborativa e intensa.

Healthtech:
são startups que combinam saúde e tecnologia, oferecendo soluções inovadoras para clínicas, hospitais e laboratórios, atendendo tanto o setor público quanto o privado. No Brasil, muitas dessas empresas se concentram na gestão de serviços de saúde.

Incubadora:
Organização que apoia o início e o crescimento de novos negócios, oferecendo recursos como mentoria, espaço físico e apoio financeiro.

Indicadores-Chave de Desempenho (KPIs, Key Performance Indicators):
São os indicadores ou valores quantitativos que podem ser medidos, comparados e acompanhados, de forma a expor o desempenho dos processos e do trabalho nas estratégias de um negócio. É medir os resultados em números para dar insumos reais às decisões e não só percepções e achismos.

Inovação Aberta:
Modelo em que as empresas buscam ideias e soluções não apenas dentro de suas próprias equipes, mas também em parcerias externas, como universidades, startups e fornecedores.

Inovação Disruptiva:
Tipo de inovação que altera profundamente a estrutura de um mercado, criando novos produtos ou serviços que substituem soluções anteriores.

Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT):
É uma entidade pública ou privada sem fins lucrativos, com sede no Brasil, voltada à pesquisa científica ou tecnológica e ao desenvolvimento de novos produtos, serviços ou processos.

Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT):
são centros de pesquisa no Brasil, focados em desenvolver pesquisas científicas e criar patentes, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento sustentável e a formação de novos pesquisadores. O programa visa qualificar a pesquisa científica, estimular a inovação e melhorar o ensino de ciências no país.

Investimento Anjo:
Capital investido por um investidor individual em uma startup em fase inicial, geralmente com a expectativa de obter retornos significativos no futuro.

Joint Venture:
é uma parceria estratégica entre empresas para fins comerciais ou tecnológicos, sem perda da identidade das partes envolvidas. Embora não tenha uma definição legal precisa no Brasil, é amplamente reconhecida na jurisprudência.

Know-how:
é o conjunto de habilidades e experiência que uma empresa possui para realizar tarefas específicas, sendo um ativo intangível é um diferencial competitivo. Esse conhecimento exclusivo pode gerar propriedade industrial e valorizar produtos, desde que envolva processos inovadores.

Landing Page:
Uma landing page é uma página web projetada para gerar leads, exibindo conteúdo direcionado após cliques em anúncios, e-mails ou resultados de busca. Ela é usada para capturar informações de visitantes e medir a taxa de conversão.

Lean Startup:
Metodologia de desenvolvimento de startups que prioriza o desenvolvimento rápido de produtos, testes frequentes e feedback constante para adaptar-se às necessidades do mercado.

Mentoria:
Processo de orientação em que um mentor, com mais experiência, aconselha e orienta empreendedores ou profissionais em suas jornadas de negócios.

Modelos de Negócio:
Estratégias e estruturas que descrevem como uma empresa cria, entrega e captura valor no mercado, sendo essenciais para o sucesso e sustentabilidade de um empreendimento.

Networking:
Conexões e relações profissionais estabelecidas com o intuito de gerar oportunidades de negócios, parcerias ou apoio.

Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs):
Estrutura instituída por uma ou mais ICTs, com ou sem personalidade jurídica própria, que tenha por finalidade a gestão de política institucional de inovação e por competências mínimas as atribuições previstas na Lei de Inovação (Lei nº. 10.973/2004).

Open Innovation (ou Inovação Aberta):
é um modelo de inovação que envolve a colaboração entre empresas e parceiros externos para acelerar e fomentar soluções inovadoras. Criado por Henry Chesbrough, busca integrar conhecimento acadêmico e prático para romper com o modelo fechado de inovação.

Parque Tecnológico:
Complexo planejado de desenvolvimento empresarial e tecnológico, promotor da cultura de inovação, da competitividade industrial, da capacitação empresarial e da promoção de sinergias em atividades de pesquisa científica, de desenvolvimento tecnológico e de inovação, entre empresas e uma ou mais ICTs, com ou sem vínculo entre si.

Pesquisa & Desenvolvimento (P&D):
Pesquisa e desenvolvimento (P&D) é o conjunto de atividades inovadoras realizadas por corporações, empresas, indústrias ou governos no desenvolvimento de novos serviços ou produtos e na melhoria dos já existentes.

Pitch:
é uma apresentação curta e objetiva de um projeto ou empresa, com o objetivo de atrair a atenção de investidores, parceiros ou clientes. Usado principalmente em startups, busca convencer rapidamente o público sobre o valor do negócio.

Pivotar:
Alterar a direção de uma startup, ajustando seu modelo de negócio, produto ou mercado, com base no feedback obtido e nas mudanças do ambiente de negócios.

Polo Tecnológico:
É um ambiente industrial e tecnológico com predominância de micro, pequenas e médias empresas, que colaboram com ICTs, laboratórios e recursos humanos para desenvolver e comercializar novas tecnologias.

Propriedade Intelectual:
Direitos legais que protegem criações da mente, como patentes, marcas, direitos autorais e segredos comerciais.

Produto Mínimo Viável (MVP):
Versão inicial de um produto com o mínimo de funcionalidades necessárias para ser lançado no mercado, permitindo obter feedback rápido dos usuários.

Prototipagem:
Processo de criação de modelos iniciais de um produto ou serviço para testar funcionalidades, ideias ou conceitos.

Quádrupla Hélice:
adiciona a sociedade civil e a mídia ao modelo tradicional de inovação, envolvendo usuários, organizações financeiras e culturais para impulsionar a inovação. Nesse modelo, os cidadãos e usuários desempenham papeis centrais como co-criadores, enquanto os outros atores fornecem apoio e financiamento.

Spin-off:
Criação de um negócio novo com base em uma empresa maior chamada de empresa-mãe.

Startup:
Empresa nova com foco em crescimento rápido e inovação, geralmente em setores tecnológicos ou emergentes, que busca escalar seus negócios rapidamente.

Sustentabilidade:
Prática de desenvolver negócios que não só busquem lucro, mas que também promovam o bem-estar social e ambiental a longo prazo.

Tecnologia Disruptiva:
Tecnologias que transformam mercados existentes, criando novos modelos de negócios e muitas vezes substituindo soluções tradicionais.

Transferência de Tecnologia:
Processo de levar inovações ou conhecimentos técnicos desenvolvidos em ambientes acadêmicos ou de pesquisa para o mercado, visando a aplicação comercial.

Tríplice Hélice:
explica a inovação através da interação contínua entre universidade, empresa e governo, onde cada ator contribui com conhecimento, aplicação prática e financiamento. Essas interações funcionais e institucionais são essenciais para impulsionar a inovação e o desenvolvimento de uma sociedade inovadora.

Validação:
Processo de verificar se uma ideia ou conceito de produto é viável e desejável pelo mercado, por meio de testes e feedback de clientes potenciais.

Valor Agregado:
Valor adicional que um produto ou serviço oferece ao cliente, além de suas funções básicas, que pode justificar um preço mais alto.

Valuation:
é o processo de avaliar o valor de um ativo, seja ele financeiro ou real, com base nos fluxos de caixa futuros que pode gerar. Essa técnica é usada para determinar o valor de empresas, imóveis, ações ou dívidas, considerando estimativas e incertezas.

Venture Builder:
Organização que cria e desenvolve startups internamente, proporcionando apoio em recursos, estratégias e capital para o crescimento rápido de novas empresas.

Venture Capital (Capital de Risco):
é um investimento em empresas jovens com alto potencial de crescimento, mas também com risco elevado. No Brasil, é regulado pela CVM e estruturado como Fundos de Investimento em Participações (FIP).

WBS (Work Breakdown Structure):
Estrutura de decomposição do trabalho, usada no gerenciamento de projetos para dividir um projeto em partes menores e mais gerenciáveis.

Web3:
baseada em blockchains, visa descentralizar a internet, permitindo aos usuários controlar seus dados e interações, e impulsiona inovações como o metaverso e a tokenização. Ela promete alterar setores como entretenimento, finanças e propriedade digital, através de criptomoedas e NFTs.